terça-feira, 23 de abril de 2013

Polícia Militar de Medicilândia e Brasil Novo prende quadrilha que roubava motos na região



Uma quadrilha que atuava roubando moto na cidade de Altamira foi presa. Os quatro foram presos na cidade de Brasil Novo.




Dos quatro presos dois são menores e uma mulher. A prisão foi feita por policiais militares de Medicilândia com o apoio da polícia de Brasil Novo. A quadrilha retornava para a cidade de Altamira em duas motos pop roubada quando foi presa. A prisão só foi possível devido a denúncias anônimas.



O quarteto agia roubando moto na cidade de Altamira e vendendo na cidade de Medicilândia e na comunidade do km 70.
Os acusados estão recolhidos na carceragem da delegacia de polícia de Medicilândia a disposição da justiça.

Fonte: O Regional

Cratera gigantesca dificulta o tráfego na Transamazônica próximo a cidade de Medicilândia

Uma erosão causada pelas águas das chuvas abriu uma enorme cratera no km 117 da BR 230, a Transamazônica, próxima a cidade de Medicilândia.

O buraco gigantesco dificultava o tráfego na BR nesta segunda-feira e com a continuidade das chuvas a rodovia ficará intransitável A gravidade do problema ainda não tinha sensibilizado o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão que responsável pela manutenção das boas condições de trafegabilidade na Transamazônica.
Além da enorme cratera no km 177, as condições da rodovia entre Medicilândia são péssimas com buracos e valas no trecho e ainda com alagamentos em dias chuvosos.

Por: Joabe Reis

Polícia Civil sedia reunião do Comitê de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes

 

Reunião do Comitê
Reunião do Comitê
A Polícia Civil, por meio da Diretoria de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAV), sediou, pela primeira vez, a reunião do Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, formado por representantes de órgãos governamentais e organizações não-governamentais. O objetivo do encontro foi tratar da organização da Semana de Enfrentamento à Violência Sexual infanto-juvenil, que será realizada de 13 a 17 de maio deste ano. No período, serão realizadas programações diversas, desde atividades lúdicas para crianças até uma caminhada, que vai encerrar a semana alusiva ao dia 18 de maio, quando se celebra o Dia Nacional de Combate Ao Abuso e À Exploração contra Crianças e Adolescentes.
A reunião aconteceu na sexta-feira, na sede da DAV, na Delegacia-Geral, onde estiveram reunidos representantes da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Secretaria de Estado de Assistência Social (SEAS); Centro de Defesa da Criança e Adolescente (CEDECA) da República de Emaús; Projeto Rádio Margarida; Programa Pró Paz; Ministério Público do Estado; Prefeitura de Belém e Comissão de Justiça e Paz (CJP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). O Comitê tem como coordenadora a representante do CEDECA/Emaús, Alessandra Cordovil. FOTO: JOEL LOBATO (ASCOM DA POLÍCIA CIVIL/PA).
 
A titular da DAV, delegada Simone Edoron, explica que o Comitê atua na mobilização de todos os órgãos, de forma integrada, para o enfrentamento à violência sexual infanto-juvenil. Durante o período de 13 a 17 de maio, detalha a delegada, o Comitê vai focar as ações nas áreas distritais de Icoaraci e nas ilhas de Outeiro e Cotijuba, em Belém, áreas que dispontam no número de atendimentos de casos de crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
 
Durante a programação, haverá prestação de serviços dos órgãos públicos envolvidos na ação integrada, como palestras nas escolas, para alunos, professores e familiares dos estudantes. A Polícia Civil contará com a presença de uma Delegacia Móvel do Pró Paz Integrado em parceria com a DAV que vai atender com registros de ocorrências policiais e atendimentos de denúncias, além da distribuição de material informativo (panfletos). No dia 17 de maio, está prevista a realização da caminhada no distrito de Icoaraci para chamar a atenção da sociedade para o combate aos abusos e à exploração sexual de crianças e adolescentes. "Nossa meta é chamar outras instituições para estabelecer contatos e aderir à mobilização", detalha a delegada. Os integrantes do Comitê Estadual voltarão a se reunir, para tratar da programação, no próximo dia 26.
 
Fonte: PC Pará

URUARÁ É IMPACTADO COM PASSEATA DA IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA

Centenas de pessoas participaram da passeata da Igreja Adventista do Sétimo Dia, realizada na tarde de sabado (20), pelas ruas de Uruará. O impacto Esperança aconteceu em oito países Sul Americano. Aqui em Uruará, foram entregues sete mil DVDs com o tema A Grande Esperança; sete mil literaturas, entre outros materiais, aos moradores do Município. Durante o percurso, os clubes de Desbravadores do IATAI e Uruará acompanharam a passeata com as fanfarras. Participaram também, os clubes de Aventureiros (crianças de 06 a 09 anos), Jovens e alunos da Escola Adventista de Uruará. Todos iam cantando pelas ruas e impactando os moradores. O Impacto Esperança de Uruará teve a coordenação dos Pastores Nelmício Macedo e Geferson Oliveira (Uruará), o Pastor Genilson Moura (IATAI), com a colaboração dos pastores, Antonio Tavares e Osvaldo Ferreira (IATAI), e toda a liderança da igreja de Uruará. A passeata contou ainda com a presença do presidente da Igreja, para toda a região Oeste do Pará, Pr. Nelson José, que falou entusiasticamente da missão da Igreja que é: ir e pregar o evangelho a todos às
nações, anunciando a breve Volta de Jesus. Participou ainda do evento, a Prefeita em exercício Maris Nicolodi, representando o prefeito Everton Vitoria Moreira, o Banha. Além do Secretário de Administração, Luiz Longhi. Os líderes da Igreja Adventista agradeceram o apoio do prefeito Everton Banha e toda equipe do governo Uruará Pode Mais. O apoio da Policia Militar, na pessoa do Capitão Abud; aos radialistas das emissoras Regional FM e Antena Livre: Adão Carlos, Dj San, Brad Marlei, Ivânia Felício e Joabe Reis; Ao amigo Valfrides e Melquisedeque e todos aqueles que ajudaram na divulgação do evento. Ao amigo Eliézer do Trio Elétrico e, a todos que direta e indiretamente colaborou pelo mega evento realizado na tarde de Hoje.
UM POUCO MAIS SOBRE O IMPACTO ESPERANÇA
O Impacto Esperança é a distribuição anual em massa de livros por parte dos Adventistas do Sétimo Dia para a população sul-americana. Neste ano a data será dia 20 de abril, e mais uma vez os fiéis da denominação (que somam mais de dois milhões no território sul-americano) sairão ao mesmo tempo às ruas do Brasil, Argentina, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru e Equador para entregar gratuitamente às pessoas mais de 15 milhões de exemplares do livro A Grande Esperança. Em 2013, acontece a entrega, também, de um DVD intitulado A Última Esperança, apresentado pelo pastor Luís Gonçalves.
NÚMEROS
A expectativa é a de dar de presente às pessoas mais de 7 milhões e 200 mil unidades do DVD em português e mais de 1 milhão e 350 mil unidades produzidos no idioma espanhol. O material explica,
com imagens feitas no Oriente Médio e parte da Ásia e Europa, o que significam as enigmáticas cartas às igrejas conforme o registro do livro bíblico do Apocalipse. Em 2012, os adventistas entregaram de graça mais de 30 milhões de exemplares do livro A Grande Esperança em um só dia em oito países sul-americanos.
COMO FUNCIONA
Nas igrejas locais, os membros foram divididos em grupos e distribuíram de casa em casa, tanto os DVDs quanto os livros. “Esse é um dos maiores movimentos do gênero na América do Sul. As pessoas receberão um presente especial e nossa ideia que sejam motivadas a conhecer mais o que a Bíblia Sagrada ensina”, comenta o pastor Luís Gonçalves, que apresenta os temas do DVD A Última Esperança.
 
Por: Cirineu Santos 

A impunidade é tema de conversas cotidianas, leis atrasadas ou não cumpridas nos regem, e continua valendo a inacreditável lei de responsabilidade criminal só depois dos 18 anos.

Tempos atrás, num programa cômico de televisão, uma jovem americana radicada no Brasil, a cada comentário sobre violência ou malandragem neste país, pronunciava com muita graça: "Brasileiro bonzinho!". E a gente se divertia. Hoje nos sentiríamos insultados, pois não somos bonzinhos nem sequer civilizados. O crime se tornou banal, a vida vale quase nada. Poucos de meus conhecidos não foram assaltados ou não conhecem alguém assaltado: ser assaltado é quase natural - não só em bairros ditos perigosos ou nas grandes cidades, mas também no interior se perdeu a velha noção de bucolismo e segurança.
Em São Paulo, só para dar um exemplo, os arrastões são tão comuns que em alguns restaurantes o cliente é recebido por dois ou quatro seguranças fortemente armados, com colete à prova de bala, que o acompanham olhando para os lados -atentos como em séries criminais americanas. Quem, nessas condições, ainda se arrisca a esta coisa tão normal e divertida, comer fora?
Pessoas inocentes são chacinadas: vemos protestos, manifestações, choro e imprensa no cemitério, mas nada compensará o desespero das famílias ou pessoas destroçadas, cujo número não para de crescer. Em nossas ruas não se vê um só policial, daqueles que poucos anos atrás andavam em nossas calçadas. A gente até os cumprimentava com certo alívio. Não sei onde foram parar, em que trabalho os colocaram, nem por que desapareceram. Mas sumiram. Morar em casa é considerado loucura, a não ser em alguns condomínios, e mesmo nesses o crime controla o porteiro, entra, rouba, maltrata, mata. Recomenda-se que moremos em edifícios: "mais seguros", seria a ideia. Mas, mesmo nos edifícios, nem pensar, a não ser com boa portaria, ou será alto risco, diz a própria polícia, aconselhando ainda porteiros preparados e instruídos para proteger dentro do possível nossos lares agora precários. Continue lendo...
Somos uma geração assustada, desamparada, confinada, gradeada - parece sonho que há não tanto tempo fosse natural morar em casa, a casa não ter cerca, a meninada brincar na calçada; e não morávamos em ilhas longínquas de continentes remotos, mas aqui mesmo, em bairros de cidades normais. Éramos gente "normal". Hoje, a população, apavorada, está nas mãos de criminosos, frequentemente impunes. Na desorganização geral, presídios superlotados onde não se criariam porcos também abrigam pessoas inocentes ou que nunca foram julgadas. A impunidade é tema de conversas cotidianas, leis atrasadas ou não cumpridas nos regem, e continua valendo a inacreditável lei de responsabilidade criminal só depois dos 18 anos. Jovens monstros, assassinos frios, sem remorso, drogados ou simplesmente psicopatas saem para matar e depois vão beber no bar, jogar na lan house, curtir o Facebook, com cara de bons meninos. Num artifício semântico insensato e cruel, se apanhados, não os devemos chamar de assassinos: são infratores, mesmo que tenham violentado, torturado, matado. Não são presos, mas detidos em chamados centros socioeducativos. E assim se quer disfarçar nosso incrível atraso em relação a países civilizados. No Canadá. Holanda e outros, a idade limite é de 12 anos; na Alemanha e outros. 14 anos. No Brasil, consideramos incapazes assassinos de 17 anos, onze meses e 29 dias.
Recentemente, um criminoso de 15 anos confessou tranquilamente ter matado doze pessoas. "Me deu vontade", explicou, sem problema, e sorria. "Hoje a gente saiu a fim de matar", comentou outro adolescentezinho, depois de assaltar, violentar e matar um jovem casal junto com outro comparsa. Esses e muitos outros, caso estejam em uma dessas instituições em que se pretende educar e socializar indiscriminadamente psicopatas e infratores eventuais, logo estarão entre nós, continuando a matança. Quem assume a responsabilidade? Ninguém, pois estamos em uma guerra civil que autoridades não conseguem resolver, uma vez que nem a lei ajuda. Estamos indefesos e apavorados, nas mãos do acaso. Até quando?