
Segundo Amorim, com a estrada intrafegável os agricultores não tem como vender a produção, crianças em idade escolar não conseguem chegar aos colégios localizados em municípios vizinhos e as 113 famílias que fazem parte da ocupação permanecem sem acesso à saúde.
Os manifestantes reclamam que ainda não foram atendidos pelo prefeito. "Só a secretária de finanças nos ouviu, mas ela não pode resolver nada", critica Amorim. A polícia civil dialogou com os manifestantes, mas os agricultores não devem sair até terem uma posição oficial sobre o problema. Segundo a polícia, a manifestação é pacífica e os agricultores se comprometeram a não dormir no prédio público, onde estão documentos da administração municipal. A ocupação ocorre no entorno, e os manifestantes dormem em um auditório da prefeitura anexo ao prédio principal.